Ano 2- N°3 - Volume 3 - 2.008

Revista Científica e Tecnológica, RCT .

IBCI – Institutional Business Consultoria Internacional.

HIGH IMPACT TECHNOLOGY – HIT

A RCT, da IBCI, é uma edição eletrônica mensal, que apresenta sínteses de pesquisas, levantamentos e consultorias empresariais realizadas pela empresa junto aos seus clientes e ao universo empresarial.
Esta é uma forma de compartilhar conhecimentos e de oferecer resultados afeitos aos serviços realizados. O saber e o conhecimento correspondem a um patrimônio precioso, cuja disseminação reforça as metas de produtividade, qualificação e desenvolvimento organizacional.
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Localização de agências bancárias e lojas, no varejo.

Vendas no varejo, ao grande público, se fazem com presença marcante de lojas em locais de fácil acesso e onde se encontra o público-alvo que se quer conquistar.

Por esta razão, redes varejistas buscam febrilmente localizar-se onde há movimento de clientes, onde roda o dinheiro e onde a infra-estrutura e a qualidade de vida são uns chamarizes para o consumidor.
Abrir lojas e identificar o exato lugar onde elas vão atrair público para si por anos a fio, é um dos trabalhos mais notórios da IBCI, em toda a América Latina, com mais de 15.800 pontos abertos, remodelados e redefinidos, em 20 anos de atuação da companhia.

O processo de localização atende a certos critérios que precisam ser estabelecidos entre o lojista e a consultoria que estuda a localização ideal de pontos de vendas. Isto porque a abertura atende a uma série de objetivos estratégicos comerciais que podem ultrapassar a simples noção de “abrir para atender e aumentar as vendas”.

Há lojistas que abrem unidades para aumentar suas receitas; outros abrem lojas para que os concorrentes não abram as suas, visando cobrir espaços e inviabilizando a entrada de concorrentes; outros ainda abrem para seguir o vácuo do líder, que tem o custo do pioneirismo, e aproveitar os efeitos das ondas de atração criados por quem investiu maciçamente em novos ambientes e templos do consumidor, como os shoppings centers.
Seja como for, a localização de uma loja atende a critérios de dupla polarização: os do fornecedor e os do cliente.

O fornecedor, ao abrir uma loja, provavelmente terá em mente:

• Estar ao alcance, o mais perto do cliente efetivo e potencial;
• Dispor do maior número possível de clientes em seu entorno ou perímetro de influência;
• Atender quem tiver o perfil sócio-econômico compatível e o interesse pelo produto;
• Conquistar espaços próprios e não permitir a expansão dos concorrentes; e
• A geração de bons resultados, que assegurem a sobrevida do ponto que é explorado.

O cliente olhará para certas comodidades e sinalizações que lhe são ou não dadas por aquela loja, naquele ponto, ao decidir a ele dirigir-se, a saber:

* O acesso é fácil e seguro? Chega-se de carro rápido e tem estacionamento?
*A loja dispõe dos produtos e serviços do interesse do consumidor?
* Existe variedade de produtos e liberdade de escolha?
* O atendimento é atencioso e eficiente, para resolver o que se pretende?
* As condições de compra e as garantias são satisfatórias?
* A empresa é sólida e oferece vantagens na compra?

Naturalmente, a incorporação destas demandas na infra-estrutura e na capacitação comercial da loja precisará ser bem feita.

Neste sentido, a microlocalização de lojas, agências bancárias, postos de gasolina e unidades afins, é fundamental e precisa ser feita com cuidados especiais e acurácia.

Um erro, uma distração, uma subestimativa ou sobre-estimativa, e a unidade, que pode valer bons milhões de reais, fica ociosa, sem clientes e desinteressante.

Por esta razão, este é um trabalho especial, que convida a participação interna (da empresa interessada em abrir pontos e conceder franquias) somada aos esforços da consultoria externa (que traz o conhecimento de áreas e especializações mais amplas, ao incluir em equipe pesquisadores, acadêmicos, gente de ponta comercial e tecnológica e afins.

A correta microlocalização requisita o apoio de economistas, financistas, mercadólogos, geógrafos, psicólogos, comportamentalistas, especialistas em produtos e serviços, vitrinistas, tecnólogos, e outros profissionais que se ajustem ao interesse de compra do consumidor e às metas organizacionais.

Em resumo, economistas montam e implementam projetos, analisam custos e benefícios, logo olham para o retorno presente e futuro do projeto-loja, assim como seus riscos de negócio. Financistas estudam o fluxo de caixa da loja; os orçamentos; a tesouraria e afins. Mercadólogos analisam o mercado e suas tendências e formas de atendê-lo. Geógrafos atentam ao local, sua situação e localização física; se há ou não acidentes naturais, artificiais e urbanos modernos e como eles afetam o local e o negócio. E assim por diante.

A equipe de trabalho pode ser enxuta e se experiente prescinde de tantos profissionais variados, usando os mais experientes e holísticos.
Bem realizado, este trabalho abre as portas das vendas certas, numerosas e volumosas, para fazer alcançar o resultado tão desejado.

 


Istvan Kasznar – Ph.D

Professor Titular NRD6 da Fundação Getúlio Vargas, na EBAPE – Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas;
Professor – Conferencista do IBMEC; PUC – Pontifícia Universidade Católica e UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
CEO da IBCI – Institutional Business Consultoria Internacional e da VFABN.
Conselheiro Econômico do Instituto Dannemann Siemsen da Propriedade Industrial – IDS.


istvan@fgv.br | istvan@ibci.com.br


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