Ano 1- N°1 - 1° - Volume: 1 - 2.007

Revista Científica e Tecnológica, RCT .

IBCI – Institutional Business Consultoria Internacional.

HIGH IMPACT TECHNOLOGY – HIT

A RCT, da IBCI, é uma edição eletrônica mensal, que apresenta sínteses de pesquisas, levantamentos e consultorias empresariais realizadas pela empresa junto aos seus clientes e ao universo empresarial.
Esta é uma forma de compartilhar conhecimentos e de oferecer resultados afeitos aos serviços realizados. O saber e o conhecimento correspondem a um patrimônio precioso, cuja disseminação reforça as metas de produtividade, qualificação e desenvolvimento organizacional.
____________________________________________________________________________________________________________


A importância do Planejamento Estratégico para as empresas.

__Ao longo dos últimos vinte anos tornou-se um lugar comum nas empresas enfatizar a importância da realização e da redação de planos, com o enaltecimento do Plano Estratégico em especial.

__A percepção desta necessidade é salutar e positiva, merecendo o apoio dos dirigentes corporativos. O planejamento se faz para fazer-se um exercício sobre o futuro em que se vai viver; para estabelecer a rota desejada do caminho de sucesso em vendas, investimentos e no que é relevante para uma empresa, e para evitarem-se surpresas e imprevistos que levam a desvios de rota e geram o aumento do risco empresarial.

__Desta forma, o planejamento possui o seu lugar de destaque entre as ferramentas que permitem o conveniente controle das rotas de evolução e expansão de uma empresa. E permite que se debatam e fixem internamente, em nível de áreas, diretorias e ilhas de trabalho e projetos, as ações empreendedoras de maior monta.

__De fato, há vários tipos de planos e o executivo deverá definir a escolha do plano desejado. Entre os critérios que se podem utilizar em planejamento, destacam-se os de ordem temporal (prazo); setorial – área de atuação; e dimensional – integrais ou por ação, denominada projeto.

__No plano temporal, os planos se definem em geral em de curto prazo, de médio prazo e de longo prazo. Há várias formas de se fazer esta definição, que não é fácil. Os economistas consideram que no curto prazo todos os fatores de produção (terra; trabalho; capital; capacidade empresarial e tempo) estão sendo utilizados e pelo menos um é dado como fixo. Logo, ele é inamovível e não se mexe. Daí decorre que não há como expandir a oferta. Já o longo prazo econômico sucede quando todos os fatores de produção são flexíveis em sua oferta, logo existe capacidade de adição de insumo e então a oferta se expande indeterminadamente.

__A definição anterior é, contudo difícil de se estabelecer na prática. Com o progresso e a revolução tecnológica dos nossos tempos, a oferta e o transporte de insumos são fáceis e os gargalos de oferta somem. Daí decorre a necessidade de se enquadrar o prazo numa armadura que seja conveniente para o bom estabelecimento de cronogramas, funcionogramas, processos e macroprocessos e as ações que se espera obter com pessoas, atuantes na empresa e desenhadas em hierarcogramas.

__O ano calendário, com destaque para o ano gregoriano, é aquele que se usa mesmo em planos, em todo o mundo. Planos de ação imediata e de curto prazo prevêm atividades de um ano, ou até 365 dias. Planos de médio prazo são bienais e até qüinqüenais. E planos acima desse prazo são ditos de longo prazo.

__Naturalmente, o ciclo de vida dos produtos e o prazo de maturação econômico-financeira de um projeto ou de um novo negócio são decisivos para a determinação do prazo de um plano. Produtos de moda e artigos importados com estoque limitado que sai em pouco tempo merecem planos estratégicos mais bem curtos. Já um projeto de etanol, produtor de álcool mediante usinas de porte; uma agroflorestal, com plantio de eucaliptos para uso numa unidade de papel e celulose que exportará; ou uma usina siderúrgica, com aciaria que vale bilhões de dólares, envolve planos maiores, mais elaborados e que exigem um espectro temporal e uma série de assuntos – temática estratégias a montar, que podem ultrapassar décadas.

__Um plano estratégico em particular que nos chamou a atenção e que exigiu uma visão do futuro particularmente excitante, foi o Plano de Energia Nuclear e Hidroelétrica. No tocante ao que fazer com o lixo nuclear, que não se desfaz na natureza; que contamina; e que é perigoso ao ser humano por milênios, a empresa, a agência nuclear e seus colaboradores levou-nos à elaboração de um plano que projetou ações intergerações, por 500, sim, quinhentos anos.

__Deste modo, um Plano Estratégico adequado tem vários atributos, que necessitam ser bem estabelecidos pelo time que o monta e redige. Entre estes atributos, destacam-se:

• Ser bem pensado, com foco no produto ou serviço a ser produzido – o que;
• Ser claro e firme na missão que pretende cumprir e atender;
• Sobre quais valores pessoais, diretivos, corporativos e de convivência de equipe erigirá a organização;
• Quais são as principais metas e objetivos e em quanto tempo, de que forma e por quem deverão ser feitos;
• Com quem devemos nos relacionar, para abrir canais de comunicação e facilitar a atividade da indústria;
• Quais são os principais projetos que gerarão valor;
• Quais são os principais elementos que poderão impedir a geração de valor. De que forma antecipar-se e resolver os gargalos, os elementos impeditivos que podem criar dificuldades ao bom andamento do projeto;
• Quais são e mensure-se dando valores quantitativos, as pré-condições de sucesso para que as atividades andem;
• Quando podemos nos dar por satisfeitos. Quais padrões de desempenho comprovam eficiência, eficácia, efetividade, economia da racionalidade e deixarão os acionistas contentes, com bons dividendos nos bolsos;
• Como e em que, aonde realimentar a cadeia estratégica das ações, para estender e prolongar a empresa como líder, no futuro.

__O Plano Estratégico é neste sentido importante, porque ele ajuda o empresário e o executivo a pensar grande; procurar o grande e fortalecer as dimensões magnas, gerais. O PE não entra no detalhe, não é feito para isso.

__Por isto, ele funciona como uma bússola eletrônica, um GPS, que mostra as coordenadas do negócio e estabelece, mostra a macro-direção a ser tomada.

__Essa direção estratégica é essencial e seu estabelecimento na mente e nas atitudes decorrentes dos empresários é fundamental para o sucesso organizacional. E ao ser feita, debatida, transforma o Plano Estratégico numa excelente alegação para a realização de encontros, foros e debates, em que forças internas e externas se medem; problemas e soluções se mostram; conflitos e alianças se expõem; e afins.

__Bem gestionado, o plano se transforma em palco de decisões. Permite a tomada de clima empresarial no nível diretivo e se bem coordenado, permite que as tensões sejam reduzidas e se desanuvie o ambiente de tensão natural, que acomete as organizações modernas.

__É essencial que o plano seja implementado. Apenas escrito, colocado sobre a mesa, não cumpre o seu dever. Por esta razão, o PE bem feito é o que chega à realização e faz com que aconteça o que se decidiu no passado.
Aí sim, definidamente, ele comprova a sua importância.

___________________________________________________________________________________________________________

Porque é preciso criar softwares e programas eletrônicos em serviços de consultoria a clientes

__No mundo atual, da cibernética avançada e da Tecnologia da Informação, as decisões empresariais se tomam com rapidez e precisão, pautadas sobre dados e informações de acesso fácil e imediato.

__O mundo está conectado e integrado de verdade, por meio de satélites transmissores de imagens, dados e informações, redes computacionais e telefonia que se tornam cada vez mais wireless e independem de plugues físicos e hardwares pesados como até o final dos anos 1.990.

__Na era atual, portanto, as empresas querem receber softwares e programações computacionais de acesso e uso imediato, que sejam de domínio do usuário e atendam suas necessidades operacionais, transacionais e processuais.

__Levantamento feito pela IBCI em Junho de 2.007 junto a 525 empresas nacionais e transnacionais, das quais 65% com faturamento superior a R$ 2.000.000,00, mostrou que delas:

• 92 % utilizam os devices e os equipamentos de computação em seus ambientes de trabalho;
• 37% possuem analistas de sistemas próprios;
• 44% contratam ao menos 3 vezes ao ano analistas de suporte, montadores de ilhas eletrônicas e assistentes de programas de computação;
• 100% das empresas operam as finanças, as contas de recursos humanos e as vendas e compras com programas de computador padrão ou feitos sob medida.

__Isto mostra porque é importante estabelecer em consultorias, treinamentos e serviços educacionais uma linguagem computacional, mediante a qual terminais de micros, laptops e equipamentos de multi-rede se afinem e absorvam as inovações e os acréscimos das novidades em informática.


Istvan Kasznar – Ph.D

Professor Titular NRD6 da Fundação Getúlio Vargas, na EBAPE – Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas;
Professor – Conferencista do IBMEC; PUC – Pontifícia Universidade Católica e UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
CEO da IBCI – Institutional Business Consultoria Internacional e da VFABN.
Conselheiro Econômico do Instituto Dannemann Siemsen da Propriedade Industrial – IDS.


istvan@fgv.br | istvan@ibci.com.br


I. B. C. I. - Institutional Business Consultoria Internacional Ltda

Rua da Alfândega, 25
Centro - Rio de Janeiro - RJ - Brasil
CEP 20 070-000
Tel.: (55) (21) 2263-7017
email: ibci@ibci.com.br

Edições Publicadas: Edição 1 - Edição 2 - Edição 3 - Edição 4 - Edição 5 - Edição 6 - Edição 7 Edição 8 - Edição 9


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


© Copyright - 2002-2010 - All Rights Reserved to IBCI Ltda.